O universo dos indígenas brasileiros está profundamente ligado à “Beleza Amazônica”, nome de díptico de Ivone Teixeira Carvalho. A parte dele que acompanha este post traz como um de seus eixos visuais a presença de galhos e troncos. Olhar para eles é como ingressar em um labirinto de potencialidades existenciais que acompanha desde os primeiros habitantes do Brasil à nossa realidade contemporânea. Cada um de nós passa por essas escolhas existenciais em qualquer bioma. A presença da borboleta, identidade visual da artista, constitui um alerta sobre as transformações a que estamos sujeitos. Não existe obra ou pessoa acabada. Somos seres em mutação permanente, assim como o inseto que nos encanta com a graça e beleza das suas asas foi uma lagarta que acumulava energia para sobreviver e poder se lançar a voar pelo mundo. Oscar D’Ambrosio