Modelagem com plástico de embalagem cortado em tiras (28 x 44 x 18 cm), "Espiral em fitas" é uma escultura construída com base no conceito na dualidade de sentimentos, atitudes e pontos de vista que temos de nós mesmos e que os outros têm de nós. Assim como corpos podem ir para frente ou para trás ou de um lado para outro, gerando situações distintas ou mesmo opostas, as obras de arte permitem múltiplas leituras. Nesse sentido, a peça de Clau Resende, assim como um ser humano, pode ser visualizada, por distintas pessoas, como uma representação de euforia ou de depressão. Basta um giro, um instante, um novo olhar, para que tudo mude muito rapidamente. A ideia de espiral é justamente essa. Tudo pode se alterar a qualquer momento. Somos seres em constante mutação e, às vezes, um gatilho emocional desperta o que pode ser o melhor ou o pior de cada um de nós. Oscar D’Ambrosio