(1) Dia Nacional do Mel – 17 de março – “Abelha Maya”, de Nicholas
A imagem de Nicholas, intitulada “Abelha Maya”, realizada com lápis de cor e aquarela (15 x 20 cm), retoma a personagem principal da série de desenho animado belga-franco-alemã computadorizada “A Abelha Maya” (2012), baseada na série de anime nipo-alemã homônima (1975), inspirada pelo livro infantojuvenil “Die Biene Maja und ihre Abenteuer”, do escritor alemão Waldemar Bonsels. A protagonista, que já protagonizou dois filmes (2015 e 2018), vai para a escola aprender as tarefas que desempenhará quando adulta, mas, por ser muito curiosa, apesar das advertências da sua professora Kassandra (nome que vem da sacerdotisa troiana em cujas profecias ninguém acreditava), prefere correr perigo e desvendar os mistérios da floresta com o seu melhor amigo Willy e o gafanhoto Flip.
O nome dela provém do fato de o inseto ser divinizado entre os maias, cultura em que a abelha é considerada um símbolo de fertilidade, com uma divindade própria, Ah-Muzen-Kab, geralmente mostrada de cabeça para baixo com as asas abertas, sendo relacionado com um deus mergulhador adorado em Tulum, região do atual México central que era um polo de apicultura, principalmente da “Meliponayucataneca“, um tipo de abelha sem ferrão que os maias criavam e adoravam pelo poder medicinal de seu mel, também usado para fazer velas. Quando uma abelha da espécie morria, era embrulhada em folha de árvore e enterrada. As abelhas, como a chamada Maya do desenho animado, tinham até um mito de origem próprio. Teriam sido criadas do espírito de uma tribo indígena de trabalhadores, enquanto a origem das moscas seria de um grupo de seres preguiçosos.
Oscar D’Ambrosio
