O Dia Internacional da Mulher é celebrado no dia 8/3, com atividades que se estendem ao longo do mês. A data lembra o 8/3/1917, quando foi organizada, na Rússia Imperial, uma grande passeata de mulheres, em protesto contra a carestia e o desemprego. Antes disso, em setembro de 1791, a escritora francesa Marie Gouze (1748 - 1793), conhecida como Olympe de Gouges, redigiu a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, exigindo a completa assimilação jurídica, política e social das mulheres. Leia em: https://tinyurl.com/unxard9p
O sagrado feminino é retratado na escultura tridimensional (21,5 cm de largura, 25 cm de altura e 1200 g) criada a partir da transformação do aço de Samuel da Silva Junior, que parte de materiais descartados, com bordado da artista têxtil Ana Maria Reis. O simbolismo da peça tem como eixo central a harpa, considerado o mais antigo instrumento de cordas desiguais. Dedilhadas com suavidade pelas mãos femininas insinuam fragilidade, mas a sensibilidade necessária para tocar o instrumento mostra pluralidade, misticismo e intuição. O resultado do trabalho, assim como é próprio da mulher, tem uma força que provém da alma e do coração. Na criação da obra, após feita a harpa, entra o bordado para posterior finalização da peça com a figura feminina. O processo funciona como uma metáfora da própria vida, onde a musicalidade desperta todos os gêneros para a vida.
Para participar deste Projeto, encaminhe, durante o mês de março, a sua imagem para odambros@uol.com.br, informando: Nome artístico, Título da obra, Técnica, Dimensões, Parte da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã que a sua imagem vai ilustrar (Preâmbulo, Número do Artigo, Conclusão ou Formulário para um Contrato Social entre Homem e Mulher) e Informações adicionais que julgar importantes. As imagens com respectivos comentários serão publicadas em @oscadambrosioinsta e www.facebook.com/odambros . Será aceita uma imagem por artista. A participação é gratuita e ajuda a divulgar o Mês Internacional da Mulher.
Oscar D’Ambrosio