Há na arte desafios permanentes. O maior está no diálogo que o criador estabelece consigo mesmo. Muitos se alimentam de uma constante insatisfação entre o que está em sua mente e o resultado. Outro está na coerência interna da produção, buscada por muitos e que pode ser identificada pelas buscas recorrentes de cada um, sejam mais conscientes ou inconscientes. Existe ainda um outro fator, indissociável dos outros, que reside na conversa que o artista estabelece com aqueles que observam o seu trabalho. Desse caldo de emoções, surgem variadas manifestações. Marcelo Lopes (@marcelolopesarts), por exemplo, mergulha nas abstrações. Desenvolve, em cada trabalho, suas respostas a perguntas sobre composição, gesto, forma, cores e tonalidades. Sua expressão visual inquieta indica que muito há a fazer, pois as transformações são constantes e as indagações, infinitas.
Oscar D’Ambrosio