A arte digital é um universo de possibilidades. Infelizmente, enfrenta ainda certa resistência de alguns segmentos que a consideram pouco humanizada ou muito tecnológica, incapaz de fornecer àqueles que a praticam recursos criativos. Talvez essa argumentação possa ter se sustentado em algum momento, mas a capacidade dos softwares e dos artistas superarem dificuldades ou acomodações é infinita. As obras de Andréa C. Krause (@andreackstudio), por exemplo, caminham na direção de uma incessante pesquisa visual. Ela se vale tanto de elementos geométricos, que podem ser intercambiados, como de formas orgânicas, que remetem, por exemplo, a formas e curvas da natureza ou encontradas no fascinante mundo dos fractais. Isso permite a consolidação de uma poética caracterizada por uma jornada que propicia múltiplos pontos de produtivos contatos visuais entre o humano e o tecnológico.
Oscar D’Ambrosio