Desde 2020, o Estado de São Paulo tem um mês de ações dedicadas ao diagnóstico precoce da leucemia e à conscientização sobre a doação de medula óssea. É o Fevereiro Laranja. Por isso, neste mês faremos um post por artista com obras que privilegiam essa cor.
Envie seu trabalho para odambros@uol.com.br! A participação é gratuita e ajuda a divulgar a campanha!
A pintura de árvores é um capítulo à parte na história da arte. Por um lado, a sua verticalidade traz um fascínio em si mesmo, pois, simbolicamente, existe a sua interpretação como eixo do mundo, ou seja, uma instância que permite a comunicação entre o mundo subterrâneo dos mortos, o terreno dos vivos e o superior dos deuses. Além disso, a sua representação visual pode caminhar desde uma expressão mais naturalista a uma mais manchada e abstrata ou mesmo em uma direção mais geométrica. Do mesmo modo, as suas colorações tanto podem ser mais realistas ou mais expressivas e fantasiosas. A “Árvore Solitária” de Elizabeth Barros que acompanha este post nos leva para uma dimensão mais meditativa e silenciosa. O diálogo entre o vazio do céu e da terra e o gracioso e encantador potencial visual e mítico da árvore gentilmente nos desafia.
Oscar D’Ambrosio