Desde 2020, o Estado de São Paulo tem um mês de ações dedicadas ao diagnóstico precoce da leucemia e à conscientização sobre a doação de medula óssea. É o Fevereiro Laranja. Por isso, neste mês faremos um post por artista com obras que privilegiam essa cor.
Envie seu trabalho para odambros@uol.com.br! A participação é gratuita e ajuda a divulgar a campanha!A fotografia de Daniel de Paiva que acompanha este post traz uma discussão sobre o universo urbano, com as luzes tendo dois pontos de partida. Um deles é a fonte de luz natural no horizonte, apontando para a força do astro rei que realiza seu ciclo cotidiano. Todo dia, nasce, chega ao apogeu e desaparece, mas não se trata de uma morte. No dia seguinte, retorna com a sua energia renovada em um processo que já alimentou as mais variadas mitologias e culturas. O outro ponto de atração é uma luminosidade artificial, que tem uma tonalidade semelhante àquela que provém do sol. O diálogo entre as duas nos leva a pensar na própria cidade como um universo em que as distintas fontes de luz conversam, gerando um ambiente de sedutores claros e escuros em que surgem áreas melhor e pior iluminadas, criando as mais variadas indagações.Oscar D’Ambrosio