Desde 2020, o Estado de São Paulo tem um mês de ações dedicadas ao diagnóstico precoce da leucemia e à conscientização sobre a doação de medula óssea. É o Fevereiro Laranja. Por isso, neste mês faremos um post por artista com obras que privilegiam essa cor.
Envie seu trabalho para odambros@uol.com.br! A participação é gratuita e ajuda a divulgar a campanha!
Entre os múltiplos aspectos que podem ser observados em um trabalho visual, o ritmo apresenta grande importância, pois estabelece um vínculo da obra com quem a está olhando. Ele pode ser criado pela maneira de distribuir as imagens no espaço. O trabalho digital (70 x 90 cm) de Leila Cabral que acompanha este post se fundamenta, em boa parte, pela forma como ela articula, por exemplo, a dinâmica entre as personagens. As cabeças deles podem ser ligadas entre elas por uma espécie de letra “M” invertida, sendo ainda possível conectar, por uma linha diagonal reta da esquerda para direita, três dessas cabeças. Tudo isso contribui para uma movimentação interna da obra, que parece ganhar vida como uma representação que nos alerta, a todo instante, que é arte – e não vida. Por isso, dentro de seus próprios parâmetros, toda exploração do espaço é possível.
Oscar D’Ambrosio