Projeto Fevereiro Laranja (118): “Deserto e Flor”, de Silvana Gualda
Desde 2020, o Estado de São Paulo tem um mês de ações dedicadas ao diagnóstico precoce da leucemia e à conscientização sobre a doação de medula óssea. É o Fevereiro Laranja. Por isso, neste mês faremos um post por artista com obras que privilegiam essa cor.
Envie seu trabalho para odambros@uol.com.br! A participação é gratuita e ajuda a divulgar a campanha!
A obra "Deserto e flor", aquarela e colagem sobre papel (42 x 30 cm), de Silvana Gualda, lida com dois elementos muito importantes no imaginário coletivo. Enquanto a ideia do ambiente seco e escaldante é geralmente associada ao de uma provação, pela qual o ser humano precisa passar para atingir um estágio individual e coletivo mais aprimorado; a flor indica a plenitude da existência, o momento de beleza; intenso, porém breve. A centralidade da flor, nesse aspecto, traz para a imagem a força do encantamento. É justamente a intensidade da existência que o trabalho da artista valoriza. As tonalidades mais quentes das pétalas são uma espécie de alerta sobre como é importante lutar constantemente para despertar a flor que existe em cada um, mesmo que a existência possa parecer um deserto em suas agruras. A flor, resiliente, sempre pode encontrar espaço para renascer, se bem cuidada em nossa mente.
Oscar D’Ambrosio
