Projeto Fevereiro Laranja (69): Cão, de Edimara Luppges
Desde 2020, o Estado de São Paulo tem um mês de ações dedicadas ao diagnóstico precoce da leucemia e à conscientização sobre a doação de medula óssea. É o Fevereiro Laranja. Por isso, neste mês faremos um post por artista com obras que privilegiam essa cor.
Envie seu trabalho para odambros@uol.com.br! A participação é gratuita e ajuda a divulgar a campanha!
Considerado historicamente o melhor amigo do homem, o cão é geralmente associado aos conceitos de fidelidade e companheirismo. Não é estranho, portanto, que apareça na arte em diversas civilizações e continue a surgir como tema de obras atualmente, como ocorre no trabalho de Edimara Lupges que acompanha este post. Miticamente, o animal está vinculado à passagem do mundo dos vivos para o dos mortos, sendo um guia das almas. O fato de os cães enxergarem melhor do que as pessoas à noite seguramente influenciou na atribuição dessa função mítica. Além disso, o seu faro é às vezes relacionado à capacidade de perceber a pureza das almas, auxiliando na decisão dos deuses se deveriam ou não receber alguém após a morte. Tudo isso reforça o papel do animal como um protetor contra inimigos, como a imagem de Edimara Lupges sugere.
Oscar D’Ambrosio
