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Projeto Fevereiro Laranja (64): “Instinto que leva ao amor”, de Actaquecita

Projeto Fevereiro Laranja (64): “Instinto que leva ao amor”, de Actaquecita
14/02/2021

Desde 2020, o Estado de São Paulo tem um mês de ações dedicadas ao diagnóstico precoce da leucemia e à conscientização sobre a doação de medula óssea. É o Fevereiro Laranja. Por isso, neste mês faremos um post por artista com obras que privilegiam essa cor.

Envie seu trabalho para odambros@uol.com.br! A participação é gratuita e ajuda a divulgar a campanha!

Felinos são fascinantes. Os gatos, por exemplo, são geralmente ligados à independência, à sabedoria, à sensualidade, à sagacidade e ao equilíbrio. A obra “Instinto que leva ao amor”, de Actaquecita, intensifica a imagem da proteção d cria. Muitas vezes, eles são vistos como uma fusão do espiritual (pelo silêncio e por terem boa visão noturna) e do físico (agilidade). Na Idade Média, estão associados à bruxaria, já que muitas mulheres que moravam sozinhas tinham gatos domésticos. Na culturas egípcia, birmanesa, celta, persa e nórdica, o gato está associado a seres mitológicos. No budismo, os dois aspectos são contemplados: era reverenciado pela sua capacidade de concentração, vinculada à meditação, mas, por isso mesmo, não teria se comovido com a morte de Buda, sendo então visto como representação de um ser frio e insensível. Enfim, quanto podemos aprender com a imagem de um felino...

Oscar D’Ambrosio