Desde 2020, o Estado de São Paulo tem um mês de ações dedicadas ao diagnóstico precoce da leucemia e à conscientização sobre a doação de medula óssea. É o Fevereiro Laranja. Por isso, neste mês faremos um post por artista com obras que privilegiam essa cor. Envie seu trabalho para odambros@uol.com.br! A participação é gratuita e ajuda a divulgar a campanha!
A imagem de uma borboleta entre flores é um dos principais símbolos universais da beleza. A imagem de Tete Fernandes que acompanha este post estimula a pensar porque ela tem tanto poder simbólico. Integrante da Associação dos Pintores com as Bocas e Pés, a artista apresenta no seu trabalho os dois elementos. Embora estejam vinculados à beleza, principalmente à primavera em sua força de crescimento e de multiplicação, como símbolos da renovação da vida e da ressurreição, também estão conectados com a passagem do tempo, já que as flores e as borboletas têm, mesmo nas espécies mais duradoras, existências que podem ser consideradas breves. A magia está na intensidade. Para reforçar esse aspecto, a borboleta, antes de voar livremente e ser bela, viveu como desajeitada lagarta. A sua plenitude, assim como a das flores, contagia e nos enche de esperança, por breve que seja.
Oscar D’Ambrosio