Desde 2020, o Estado de São Paulo tem um mês de ações dedicadas ao diagnóstico precoce da leucemia e à conscientização sobre a doação de medula óssea. É o Fevereiro Laranja. Por isso, neste mês faremos um post por artista com obras que privilegiam essa cor. Envie seu trabalho para odambros@uol.com.br! A participação é gratuita e ajuda a divulgar a campanha! Cada obra de arte é uma família. Ela dialoga com suas antecessoras no tempo, com suas contemporâneas e, de certa maneira, aponta para o que virá. É o que sugere "Cinco coroas para cinco moças", de Regina Moraes, realizada com técnica mista sobre painel (90 x 120 cm), com diversos materiais, como folha de ouro, folha de prata, tinta acrílica e cera pátina, em 2016, integra a série da artista “Império do Divino”. O posicionamento e as cores usadas nas coroas apontam para as festividades religiosas e folclóricas e também são uma homenagem às "Cinco moças de Guaratinguetá" (1930) da tela de Di Cavalcanti, que, por sua vez, evoca “As Donzelas de Avignon” (1907), de Picasso. A arte, com esse viajar pelo tempo, gera imortalidade. Com distintos materiais, linguagens, expressões e interpretações, limites são constantemente derrubados e perguntas criativas se multiplicam. Oscar D’Ambrosio