Desde 2020, o Estado de São Paulo tem um mês de ações dedicadas ao diagnóstico precoce da leucemia e à conscientização sobre a doação de medula óssea. É o Fevereiro Laranja. Por isso, neste mês faremos posts com obras que privilegiam essa cor. Envie seu trabalho para odambros@uol.com.br! A participação é gratuita e ajuda a divulgar a campanha! A obra digital de Rogério M. Martins que acompanha este post integra a série do artista sobre labirintos. A temática é extremamente rica em termos simbólicos se entendermos a luta do heroico Teseu contra o Minotauto (monstro com cabeça de touro em corpo humano) como um combate entre, respectivamente, a consciência e a inconsciência. Os labirintos mentais que cada um de nós cria para se proteger das dificuldades do mundo acaba por desenvolver processos metais que funcionam justamente como complexos labirintos que aprisionam e impedem desenvolver um melhor entendimento do mundo. Dédalo, arquiteto criador do labirinto ficou também preso na sua criação e somente conseguiu fugir, junto com o filho, Dédalo, por meio de outra invenção do primeiro, as asas. No caso da arte, ela constitui justamente o imaginar que permite ao ser humano voar e ampliar seus caminhos e horizontes. Oscar D’Ambrosio