Oscar D'Ambrosio

Desde 2020, o Estado de São Paulo tem um mês de ações dedicadas ao diagnóstico precoce da leucemia e à conscientização sobre a doação de medula óssea. É o Fevereiro Laranja. Por isso, neste mês faremos um post por dia com obras que privilegiam essa cor.

Envie seu trabalho para odambros@uol.com.br ! A participação é gratuita e ajuda a divulgar a campanha!

Carolina Kawall, em sua obra em mosaico, apresenta a imagem do Chapeleiro Louco, muitas vezes chamado Chapeleiro Maluco ou apenas Chapeleiro (“Mad Hatter”, em inglês). O personagem foi criado pelo escritor Lewis Carrol (pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson) para o livro “Alice no País das Maravilhas” (“Alice in Wonderland”, de 1865)).

Consagrado no cinema pela interpretação de Johnny Depp, no filme “Alice in Wonderland” (2010), de Tim Burton, com seu cabelo laranja, o personagem remete historicamente aos chapeleiros que, antigamente, ao realizarem os chapéus, símbolos de status e poder, usavam mercúrio no processo de feltração.

Como eles trabalhavam em locais com pouca ventilação, inalavam soluções de mercúrio, altamente tóxicas, levando muitos deles a desenvolveram problemas neurológicos, como tremores, perda de coordenação, desordem na fala, irritabilidade, visão distorcida e ansiedade.

Daí veio a expressão “mad as a hatter” (“louco como um chapeleiro”, em tradução livre) e no personagem, geralmente retratado como um homem baixo, de cartola grande, acompanhado da Lebre de Março, um coelho falante. Assim como O Chapeleiro, que também aparece nos quadrinhos de Batman, e o animal convidam Alice para tomar chá, oferecemos a oportunidade de você exercitar a sua fantasia participar do Fevereiro Laranja!

Oscar D’Ambrosio