Pílula visual: O fluir da aquarela
O fluir da água é uma das principais metáforas que se tem em mente quando se pensa na aquarela. O espaço se torna um universo de experimentação em que cada gesto tem importância no resultado. Nesse aspecto, a obra de Brígida A. Trombetta que acompanha este post aponta para caminhos visuais que a aquarela comporta. O diálogo de cada artista com a técnica está vinculado a diversos aspectos individuais e coletivos. Um deles é a misteriosa passagem daquilo que se pensa e se concebe no cérebro para o que se concretiza Trata-se de uma complexa magia ainda não totalmente desvendada – e talvez seja melhor assim, pois um dos fascínios da arte está justamente em ter o seu processo de criação dominado por dúvidas. Isso estímulos criadores a seguirem em frente em busca de si mesmo e de uma mais completa relação com o mundo conhecido e a conhecer.
Oscar D’Ambrosio
