A arte está em nosso cotidiano. Muitas vezes nem olhamos para eles, tão preocupados que estamos com o fluir da vida, que nos carrega como um rio caudaloso a desaguar em um oceano existencial. Esse é o caso dos lustres contemporâneos da imagem de Doris Huang que ilustram este post. Vale lembrar que a origem desses objetos é localizada no fim do século XVII. Majestosos, iluminavam as enormes mesas de refeições nos jantares de nobres, sendo feitos por encomenda. Como foram criados antes da luz elétrica, eram colocadas velas no lugar de lâmpadas. Com o passar do tempo, o objeto suspenso com mais de um foco de luz ganhou diversos arranjos, com o vidro ou outros materiais sendo utilizados nos mais variados designs. A elegância e leveza foram substituindo as composições mais pesadas, nos levando a pensar como lustres também são arte – e plena de desafios.
Oscar D’Ambrosio