A luz é o coração da fotografia. Assim como o bater do órgão determina o compassos de nossa existência, as variações da intensidade da luminosidade são responsáveis pelo andamento das imagens, como se fossem os compassos de uma sinfonia. É a luz que acompanha o fotógrafo em sua caminhada pelos mais variados assuntos, em uma discussão eterna. Ao olhar para o mundo, são as múltiplas nuanças emocionais e plásticas que lhe permitem realizar o seu trabalho. Nesse percurso, tanto pela intuição como pelo domínio de diversos recursos técnicos, oferece ao público aquilo que considera ter conseguido de melhor enquanto resultado. Marcello Vitorino (@casavitorino), na imagem que acompanha este post, da Série “Refúgio da Luz”, traz justamente um convite para pensar a luminosidade como uma delicada onipresença da natureza, a ser desvendada pelos olhares atentos dos artistas visuais.
Oscar D’Ambrosio