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Ozônio

Ozônio
16/09/2020

A ONU declarou a data de 16 de setembro como o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Isso se deve à assinatura, em 1987, do Protocolo de Montreal, tratado internacional em que houve o comprometimento a substituir as substâncias que demonstrassem ser responsáveis pela destruição do ozônio.

As principais delas são os CFCs (Clorofluorcarbonos), substâncias muito utilizadas como propelentes em produtos aerossóis (como desodorante spray), na produção de materiais plásticos e em equipamentos de refrigeração (como geladeiras).

A preservação da camada de ozônio é fundamental para impedir que grande parte das radiações ultravioleta atinja a superfície terrestre. Quando isso acontece, diversos danos podem ocorrer, como desenvolvimento de câncer de pele.

A tela “Ozônio”, de Marcelo Lopes, pela sua fluidez, traz reflexão sobre o tema. Ela nos lembra que substâncias como os CFCs prejudicam a camada de ozônio porque, quando atingidas pela radiação ultravioleta, têm suas moléculas decompostas, fazendo com que seus átomos livres reajam com a molécula de ozônio, transformando-a em uma molécula de gás oxigênio (O2). Isso diminui a concentração de ozônio e a filtragem dos raios ultravioleta, o que pode prejudicar a vida humana e a de muitos animais.

Oscar D’Ambrosio (@oscardambrosioinsta) é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coordena o projeto @arteemtempodecoronavirus.