No Dia do Folclore, 22/8, Maria Tereza Braz nos traz um trabalho que exalta a importância, em Portugal, das Bandas Filarmônicas, que representam importante elemento de cultura e de identidade nacional, em especial nas regiões centro-norte e nas Regiões Autônomas da Madeira e dos Açores.
Essas bandas de música civis amadoras são agrupamentos musicais formados por instrumentos de sopros (flautas, oboés, clarinetas, fagotes, saxofones, trompas, trompetes, trombones, bombardinos e tubas); e percussão (bombo, caixa, pratos, triângulos, tímpanos, xilofone, vibrafone e marimba).
Instituídas pelos ideais do Liberalismo, tiveram como precursora em 1822, a Sociedade Filarmônica, em Lisboa; e, a partir de 1834, ganharam popularidade numa atmosfera de defesa da liberdade política constitucional, contribuindo para divulgar a música na vida pública por meio de Sociedades de Recreio Popular.
A popularização das bandas também ocorreu pela necessidade de grupos para tocarem em procissões e festas religiosas dos padroeiros das vilas e aldeias. O fato é que elas ainda são responsáveis pelo ensino e disseminação da música em Portugal, principalmente dos instrumentistas de sopro e percussão. E isso passa de geração em geração!
Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coordena o projeto @arteemtempodecoronavirus e é responsável pelo site www.oscardambrosio.com.br