As obras de Cecília Thibes (@ceciliathibes) têm como uma de suas características primordiais uma delicadeza que remete diretamente a uma pergunta basilar: o que é a arte? Essa abordagem se justifica porque o seu trabalho lida justamente com a constante criação do novo e do desconhecido a partir de um mundo aparentemente antigo e conhecido.
É das suas conexões interiores que brota seu conhecimento visual. Nesse sentido, seu trabalho é justamente uma forma de estabelecer uma individualidade, pois dá limites ao tempo e ao espaço. Portanto, criar torna-se, em primeiro lugar, um momento de superação de si que estimula o observador a também ampliar os seus universos.
Isso se dá, no caso de Cecília Thibes, pela maneira como ela lida com formas e cores. As equilibradas composições da artista promovem uma harmonização entre quem faz e quem contempla. Movimentos, formas e ritmos visuais demandam, portanto, a concentração tanto no ato de fazer como no de observar.
Além das formas diluídas e de composições harmoniosas, destaca-se, em Cecília Thibes, o uso das tonalidades. Por meio delas, ela consegue expressar estados de calma que estabelecem transparências sutis que nos permitem navegar pelo difícil, mas prazeroso, universo do autoconhecimento.
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Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coordena o projeto @arteemtempodecoronavirus e é responsável pelo site www.oscardambrosio.com.br