Adão Francisco dos Santos
O universo da cor
A cor é o grande instrumento do artista plástico Adão Francisco dos Santos. Nascido em São Francisco , Estado de Minas Gerais, em 12 de agosto de 1930, e atualmente residindo em Martinópolis, SP, ele desenvolve uma poética em que os contrastes entre vermelhos, amarelos e verdes criam imagens de grande impacto visual.
Isso se faz particularmente significativo quando o artista se debruça sobre figuras humanas. Nessas telas, com tinta a óleo, cria pessoas estilizadas, com diversas expressões, numa mistura de tom crítico com conhecimento da alma. Jovens ou idosos são assim vistos com viés questionador.
Ainda nessas telas, a forma como são solucionados os fundos merecem especial atenção. Há a construção de manchas e de mesclas de cores que contribuem decisivamente para consolidar as imagens como uma contundente manifestação do poder de um artista de transformar o mundo por intermédio de sua linguagem.
Curiosamente, Adão começou a pintar, em 1966, pela vontade de retratar a atriz Brigitte Bardot, ícone sexual do período. Fez o desenho na capa do caderno onde anotava o nome dos clientes da tinturaria onde trabalhava e, depois, o passou para a tela, iniciando a sua jornada pelo mundo das artes.
Essa caminhada é marcada principalmente pelo desejo de liberdade. Tanto nas pessoas como nas representações de folhas, plantas entre rochas ou imagens noturnas, não existe o compromisso com a fidelidade ao real. Sua noite, por exemplo, é azul, indicando que, para o artista mineiro, a verdadeira fascinação do processo criativo está no poder de dar ao mundo as cores e formas que deseja, sendo fiel apenas aos seus próprios sentimentos e ao seu olhar poético e estético.
Isso se faz particularmente significativo quando o artista se debruça sobre figuras humanas. Nessas telas, com tinta a óleo, cria pessoas estilizadas, com diversas expressões, numa mistura de tom crítico com conhecimento da alma. Jovens ou idosos são assim vistos com viés questionador.
Ainda nessas telas, a forma como são solucionados os fundos merecem especial atenção. Há a construção de manchas e de mesclas de cores que contribuem decisivamente para consolidar as imagens como uma contundente manifestação do poder de um artista de transformar o mundo por intermédio de sua linguagem.
Curiosamente, Adão começou a pintar, em 1966, pela vontade de retratar a atriz Brigitte Bardot, ícone sexual do período. Fez o desenho na capa do caderno onde anotava o nome dos clientes da tinturaria onde trabalhava e, depois, o passou para a tela, iniciando a sua jornada pelo mundo das artes.
Essa caminhada é marcada principalmente pelo desejo de liberdade. Tanto nas pessoas como nas representações de folhas, plantas entre rochas ou imagens noturnas, não existe o compromisso com a fidelidade ao real. Sua noite, por exemplo, é azul, indicando que, para o artista mineiro, a verdadeira fascinação do processo criativo está no poder de dar ao mundo as cores e formas que deseja, sendo fiel apenas aos seus próprios sentimentos e ao seu olhar poético e estético.
